Durante muito tempo eu era uma pessoa desconfiada. O que isso significava na prática?!
Eu chegava em um lugar e observava as pessoas, o ambiente, as falas e… a partir daí eu ia me moldando de acordo com o ambiente.
Qual o efeito prático disso? Eu estava sempre a mercê das circunstâncias, das pessoas, e do meu desconhecido estado emocional. Eu não tinha consciência exata de como eu estava de verdade. Eu tinha sempre um desejo dos encontros e relações ser bons, mas havia também uma expectativa de que as pessoas se comportassem de determinada maneira para o evento, encontro ser bom.
Eu esperava pra ver se seria bem recebida, acolhida, para ver como a pessoa ia falar comigo…
Então, na prática era assim: quando eu chegava em um lugar eu esperava pra ver como a pessoa estava, e daí eu escolhia e determinava como eu ia me comportar.
Que problemas existia nisso? Se a pessoa se comportava diferente da minha expectativa eu ficava frustada, triste e… obvio que o comportamento seguinte não era dos melhores.
O que eu percebi que a minha vida estava o tempo todo na mão das pessoas – porque eu mesma fazia e determinava que seria assim – o ambiente, as pessoas, os fatos e as circunstâncias determinavam a minha vida. Isso era muito ruim. Eu me sentia o tempo todo vulnerável, fora de controle e tendo que administrar um monte de emoções que muitas vezes eu não entendia e não dava conta.
O que eu fiz? Parei de colocar a direção da minha vida nas mãos dos outros e assumi o controle.
Mas, como eu fiz isso?!
Eu comecei a trazer para a minha consciência o Meu objetivo com o encontro, como eu queria que ele acontecesse e como eu iria me sentir – apesar de.
Como assim?! Suponha que estou indo em uma reunião familiar, um aniversário de uma amiga; uma festinha da escola do meu filho; jantar com o marido – qualquer coisa que eu vá fazer – eu determino o meu objetivo daquele encontro – Ex.: ter um momento bom em família.
Quando eu faço isso eu já sei no que focar – momento bom!!
E depois, eu determino o estado emocional que EU quero estar – entro naquele estado e me apodero dele – assim, eu determino o que eu quero sentir apesar de…
Sentir apesar de… significa escolher que o meu objetivo, o meu intuito com aquele encontro, o meu estado emocional sou quem determino, apesar de seja lá como que a pessoa esteja.
O que passou a acontecer na prática – eu fiquei muito mais feliz, mais leve e as relações melhoraram.
Eu saí daquele estado de medo, que eu nem me dava conta que fazia parte de mim… Do estado: “como será que as coisas vão acontecer?!…. ”
Hoje, quando eu chego nos lugares – eu já sei o que eu quero sentir, como eu quero que seja e direciono as minhas ações para que as coisas aconteçam da maneira que eu tenha o resultado pretendido.
Com isso em mente, eu não fico mais a mercê do outro. Eu ajo apesar de… Porque eu tenho um objetivo definido do que eu quero com aquele encontro e estou determinada a conseguir.
Me conta se você tem alguma estratégia também.
Se não tem, experimenta essa e me conta como foi pra você. Exige treino, já vou adiantando. Quanto mais você pratica, melhor você fica.
Bora transformar!!
Com carinho,
Inessa